segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A pergunta é...

... por quê?
A frase mais dita na minha “pouca”, mas intensa, existência é essa: por quê?

Desde que me entendo por gente, essa ideia não sai da minha cabeça e da minha boca. Sempre quis saber a razão de tudo, como toda criança inquieta. Os porquês eram uma necessidade diária e constante: por que o céu é azul?; por que o arcoíris aparece depois da chuva?; por que não posso nadar depois do almoço?; e, claro, a clássica (no meu caso) por que não posso ver televisão de cabeça pra baixo? – coisa que me custou algumas sessões numa psicóloga quando eu tinha 7 anos (tópico que será abordado em outro post).

Hoje, bem mais experiente e “marrentamente falando” menos burra, os meus porquês são mais complexos. Nada de saber o porquê das guerras, da fome, dos juros altos, da queda da bolsa... essas dúvidas jamais terão uma única resposta ou pelo menos uma com exatidão e sentido, portanto nem as tenho.

Minhas inseguranças e incertezas passam pelos porquês dos erros e das atitudes que cercam a minha vida. Por que fiz tal coisa? Por que insisto em certos padrões de comportamento? Ou pior, por que liguei a seta do foda-se e fiz o que me deu na telha, quando deveria ter parado, refletido e, aí sim, tomado uma decisão mais sensata?

De certo essas respostas eu também não tenho logo de cara. Mas se a vida é uma tentativa de acerto e erro constante, “tamu aí” pra tentar sempre... e voltar atrás... e burramente fazer de novo... e mudar tudo... e reiniciar do zero... e estrategicamente dar uma guinada de 180 graus... e errar de novo ... e buscar fazer o que é certo novamente... e... e... e...

Não quero ter todas as respostas pra tudo. Quero é ter a possibilidade de continuar perguntando, sinal de que ESTOU VIVENDO INTENSAMENTE TUDO E MUITO MAIS...

PS. Eu Te Amo...: “Eu não quero estar certa... eu quero é ser feliz!“ E viva o mestre Ferreira Gullar.