sexta-feira, 30 de julho de 2010

Olha com quem tu andas, que direi quem és...

Encosta na parede e mãos ao alto!

... essa é uma frase que ecoa na minha cabeça desde os 10, 11 anos...

Minha mãe sempre dizia que o camburão não faria distinção e que levaria todo mundo sem dó, mesmo que eu não tivesse culpa no delito.

Nunca fiz na adolescência algo que fosse suficientemente criminoso para testar esta teoria. Mas, confesso que fiz muitas bobagens, sempre com o cuidado possível para não ser pega em flagrante.

É... por incrível que possa parecer eu já fui jovem... faz tempo!, mas fui. E como é bom ser adolescente, não é? O medo do ridículo parece não existir, e tudo é pra ontem. E esse imediatismo maravilhoso vamos perdendo com o passar dos anos e o aumento dos cabelos brancos (ou, para alguns, a perda total deles).

Hoje me vejo à volta de pessoas de várias idades, jovens, em sua maioria. Percebi que conviver com uma faixa de idade menor do que a minha me revigora, me anima, me dá mais vontade de viver... Claro que dou um duro danado para me manter antenada com as novas tendências, mas, modéstia à parte, não ando fazendo feio não. A galera do Twitter não tem reclamado... ainda!

Só tem uma coisa da qual não sinto a menor saudade da minha juventude: a inocência quase burra que já tive e que hoje alguns destes mesmos amigos tentam me vender.

Nunca fui boba! E não será agora que me tornarei uma!

Com a maturidade dos quase 40 anos aprendi que o circo dos horrores da vida começa quando nos fazemos de burros ou inocentes demais para os outros. Porque o outro acredita nisso e “trepa” mesmo na gente.

E a dor do arreio no lombo dói muito...

PS. Eu te amo...: Adoro andar a cavalo, mas me tornar um na minha idade, não!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O primeiro post a gente nunca esquece...

... e o primeiro sutiã também.

A vida É uma merda?
Quero CRER que não!
A vida ESTÁ uma merda?
Prefiro DIZER que não!


Mas, que merda de vida É essa que eu ando levando?

Esta é uma dúvida que este blog PODE ajudar a esclarecer.

Colocar no papel os devaneios e as angústias de uma mulher de Niterói (RJ), jornalista, flamenguista, feminina e não feminista, que aos quase 40 anos ainda não sabe como definir sua própria vida, pode ser uma experiência esclarecedora... ou não.

É pagar pra ver, pois a vida não é de graça e, quando ela cobra, o valor a ser pago pode ser alto demais.

O jeito é encarar de peito aberto o que está por vir. Conto com sua colaboração nessa empreitada. 

E aí, você tem algum trocado no bolso? 

PS. Eu Te Amo...: A vida não aceita cheque ou cartão de crédito... Sorry!